sábado, 19 de novembro de 2011

10 anos

Ainda me lembro do dia em que recebi um texto da Hannah Arendt sobre Auschwitz em uma das primeiras aulas do curso de jornalismo da PUC. Eu não tinha a menor ideia do que era Auschwitz (naquela época não tinha google pra ajudar), muito menos Hannah Arendt, enquanto os outros alunos discutiam aquilo como se fosse o capítulo da novela do dia anterior (esse sim eu conhecia bem! rs). Eram pessoas preparadas, com muito mais bagagem cultural e de vida que a minha. E se a faculdade não valeu de nada, conviver com elas me fez alguém melhor. Cada uma ao seu jeito, dividiu comigo o que tinha de melhor e de pior (um bom tapa na cara, por mais doloroso que seja, faz a gente acordar pra vida e amadurecer), seus erros e acertos, sua juventude, sua alegria.


Ontem nos reencontramos na festa de 10 anos de formados e foi como se o tempo não tivesse passado. Muitos já têm filhos, outros mudaram de profissão, alguns ficaram famosos, mas a essência de cada um continua a mesma. E foi bacana ver que, de forma geral, a vida foi generosa com todos nós. Fiquei contente. E senti saudades dos velhos tempos. Foi bom reencontrá-los, picaretas. Até a próxima aventura.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Simples assim

Um dia, na escola, ela me jogou uma carteira. No outro, a bola. Ela era goleira, eu tentava fazer gol, e errava. Eu pensava em planos infalíveis, ela os colocava em prática. Eu fugia do amor, ela se jogava. Ela era nervosa, eu chorava. Eu tirava boas notas, ela levava advertência. Eu enchia a cara de vodca Roskof, ela tomava vodca boa, com energético, e a gente dançava. Vários passinhos. E cantava. Ela gostava de números, eu das palavras. Ela era curta e grossa e eu, eu não falava nada. Ela era minha companheira de aventuras. E vice-versa. Sacudimos a escola, o bairro, a cidade. Agora ela mora longe, eu continuo aqui. Eu estou casada, ela na balada. Eu quero uma casa com jardim, ela quer o mundo. Eu gosto dela e ela gosta de mim. Simples assim.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Eu só queria um sabonete...

Estava eu caminhando pela avenida Paulista na hora do almoço quando, desavisada, entrei na drogaria Onofre (aquela do lado da Igreja São Luis, sabe?) para comprar um sabonete para pele com acne. Minha pele é ruim mesmo, nem Roacutan deu jeito e, então, me viro como posso.
Logo na entrada fui abordada por uma atendente muito gentil.
- Posso ajudá-la?
- Pode. Meu sabonete para o rosto acabou e eu queria comprar um novo. Mas não lembro a marca...
- Ah, sim, pode vir atrás de mim.

Eu fui. Ela me levou até uma mulher de avental branco e falou: "ela está procurando um sabonete para pele acneica". Mais do que depressa, a tal mulher me sentou em uma daquelas cadeiras de esteticista e começou a analisar a minha pele.
- Está com pressa?
- Um pouco, tenho que buscar meu marido quando ele ligar...
- Tudo bem, se ele ligar você sai correndo.

Então tá. Ela logo começou a limpar a minha pele e a falar sobre as maravilhas dos produtos Biotherm, dos quais eu nunca tinha ouvido falar (Gafe!!! Depois fiquei sabendo que é uma linha ótima e caríssima...). E sem cerimônia, começou a detonar a minha pele.
- Nossa, a sua pele está péssima. Você usa algum produto?
- Não...
- Isso é um absurdo! Você PRECISA cuidar da sua pele. Está cheia de pústulas!!! Isso vai virar quelóide e depois só sai com laser! Você precisa usar esta linha de produtos com adstringente, hidratante, secativo, blá blá blá...

A essa altura eu já estava me sentindo a pior das criaturas, mas não reagia. Não levantei da cadeira, não mandei a mulher pros quintos dos infernos. Fiquei ali, ouvindo ela me detonar. E quando me dei conta, estava perguntando o preço dos produtos que ela queria porque queria que eu comprasse. E eu não sou esse tipo de pessoa, sabe? Nunca compro sob pressão.

Ainda bem que os produtos eram caríssimos e minha pão-durisse não me deixou dar dinheiro para aquela mal educada e exagerada. Minha pele não é boa, mas não tinha nenhuma pústula (pra quem não sabe, pústulas são aquelas espinhas gigantes, com ponta amarela, que eu só tive na adolescência, graças a Deus).

Consegui me livrar da pressão para comprar os produtos e saí, cabisbaixa, me sentindo a pior das mulheres. E fiquei pensando em vários desaforos que devia ter dito para aquela sem noção. Porque em pele acneica dá-se um jeito, já feiura a gente só resolve morrendo e nascendo de novo... Que raiva de não ter dito nada! Vontade de voltar lá só pra falar um monte pra ela, sabe? Será? rs



segunda-feira, 4 de julho de 2011

Meu mundo caiu

Posso falar? A coisa tá feia! Não imaginei que um ano fizesse tanta diferença no corpo de uma pessoa. Medo da porra de continuar a minha empreitada "Rumo aos 40, na contramão da gravidade".

Se isso é contramão, minha gente, eu não sei o que é mão. Sério, tá tudo despencando por aqui e eu não sei o que fazer a respeito, já que lipo e plástica estão fora de questão hoje e sempre, porque eu sou uma mulher de verdade. Caída, com celulite, mas de verdade!

Tá, mas se meu mundo caiu dos 30 para os 31, imagine o que vem pela frente! (e por trás, minha gente - com perdão do trocadilho - já que a parte mais polêmica do dilema é a retaguarda da pessoa em questão, eu, no caso). Por que, Senhor, minha bunda está despencando com a velocidade da luz?

Daí encontro minhas amigas que tiveram filhos recentemente e elas me avisam, sem dó nem piedade, que eu tenho duas opções:
1- Meus peitos vão continuar robustos, porém, na altura do umbigo
2- Meus peitos vão murchar e, de novo, na altura do umbigo

Socooooorooooo!!! O que é que eu vou fazer???? Esta é a parte do meu corpo da qual ainda posso me orgulhar. Vou me atirar do nono andar do prédio!!! Que nem diz aquele cantor, o Arnaldo Batista, será que vou virar bolor???

Ai, gente, que depressão. Preciso de um tratamento de choque.  Já dizia Maysa: "meu mundo caiu, eu que aprenda a levantar". Tenho que achar um jeito, há de ter uma maneira. Morrer e nascer de novo, talvez? Nhé, melhor voltar pra academia. E rápido!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Bem-vindo, Duccio

Querido Duccio,
Sei que você não vai ler este post. Não agora, não durante alguns anos. E sei também que você nem imagina o quanto sua chegada é importante para mim. Mas é, e muito!
Eu conheci a sua mãe há 7 anos, durante a experiência mais enriquecedora da minha vida. Fiz minhas malinhas e me mudei para Firenze, porque eu sabia que havia um mundo lá fora cheio de aventuras esperando por mim. O que eu não sabia era que lá, do outro lado do mundo, estava uma das pessoas mais importantes da minha vida, a sua mamma.
Não sei bem como aconteceu, mas nos tornamos grandes amigas. Mais que isso, somos irmãs de coração. E de verdade! Não há um só dia na minha vida em que não pense na sua mãe, em que não deseje estar perto dela, dividir as pequenas e as grandes coisas, as alegrias e as tristezas. Mas eu não posso, porque tem um oceano de distância nos separando. E isso, todos os dias, me dá um aperto no peito que muitas vezes me faz chorar.
Especialmente hoje, com a sua chegada. Queria muito poder estar aí, visitar vocês no hospital, pegar você no colo, sentir o seu cheirinho. Mas eu não posso. E meu coração de tia postiça está em frangalhos.
O que desejo para você? Além de saúde e de uma vida abençoada, que você tenha pelo menos um amigo como sua mãe é para mim. Que você encontre no mundo um irmão de coração que, mesmo distante, esteja sempre ao seu lado. E com quem você tenha a certeza de que pode contar em todos os dias da sua vida.
Amo você, meu querido. Bem-vindo ao mundo!
Beijos,
Zia Dani.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Procurando bem todo mundo tem defeito

Ando numa fase de tentar aceitar as pessoas como elas são. E de tentar extrair o que elas têm de melhor. Porque ninguém é perfeito, né verdade? Que nem diz aquela música do Chico LINDO DA MINHA VIDA, "procurando bem todo mundo tem pereba, marca de bexiga ou vacina...".
Sim, o Chico é um gênio! Lindo! (eu já disse isso?) Mas não precisa ser lá muito inteligente pra perceber que todo mundo tem defeitos, e que a bailarina da música não existe. Ah, mas não é fácil aceitar as falhas dos outros, né? Até porque, muitas vezes, elas são espelho das nossas.
Mas, enfim, para comemorar esta sexta-feira ensolarada, o Chico. Ai, ai... Não, nem ele é perfeito.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Chega de mimimi!

Este é um post desabafo, que este mundo de meu Deus tá virado do avesso, minha gente! Para quem fica cheio (a) de mimimi em vez de viver a vida e ser feliz. Para quem arruma pelo em ovo e briga por causa de besteira. Para quem julga os outros em vez de olhar pro próprio umbigo. Para quem acha que os outros sempre estão de sacanagem. Para quem se acha superior. Enfim, para quem perde tempo com um monte de bobagem e deixa a vida passar em branco, eu digo: acorda, nego (a)!
Pronto, falei.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Lenço no pescoço

Gente, o inverno tá aí e os lenços continuam com tudo! Sei que não é de costume eu escrever sobre moda por aqui, mas recebi um video da Vera, que trabalha comigo aqui na Globo, e PRE-CI-SA-VA dividir com vocês. Porque eu tenho a maior dificuldade de amarrar lenços, pashminas e cachecóis de jeitos diferentes (não saio do tradicional estilo europeu) e nesse video descobri vários truques bacanas.
Então, aproveitem as dicas da japinha fashion e fiquem superchiques nesse inverno. É fácil pra caramba!
Beeeeeijos,

domingo, 12 de junho de 2011

I'm on the right side

A vida não tem sido fácil, por isso ando meio sumida aqui do blog. Uma correria insana, pegando todos os frilas que posso pra evitar novos apertos, como no começo do ano. Eu nunca tinha ficado desempregada e, por isso, levei um susto daqueles. Mas o que essa conversa tem a ver com um post de dia dos namorados? Tudo.

No mês em que fiquei em casa achando que eu nunca mais arrumaria um emprego (coisa de canceriana melodramática, eu sei) eu também pensava com frequência que eu já tinha resolvido o dilema mais difícil da vida: encontrar o amor. Não qualquer amor, ou uma paixão passageira. O amor da vida, a pessoa com quem vou passar o resto dos meus dias. E isso me dava um baita alívio no peito.

Ultimamente, muitas amigas - e amigos! - têm reclamado de que está muito difícil encontrar alguém legal para namorar, que dirá um amor verdadeiro. Até pensei em fazer uma festa com meus amigos solteiros para ver se dava uma ajudinha (eu e minha mania de cupido), mas fui dissuadida da ideia porque, no fim das contas, essas coisas não são assim. É preciso estar no lugar certo, na hora certa e dar a sorte de gostar da pessoa certa, e dela gostar de você também. Além do coração acelerado e do friozinho na barriga, é preciso que os dois tenham os mesmos objetivos, que queiram as mesmas coisas dessa vida de meu Deus. E que sejam pessoas comprometidas com o relacionamento, o que, vamos combinar, sempre foi uma raridade.

É por isso que, de uns tempos pra cá, sempre que as coisas complicam, eu digo: o mais difícil eu já resolvi. No resto, dá-se um jeito!

E claro que post do dia dos namorados sem John Mayer não é post do dia dos namorados, né? Para todos os eternos namorados do mundo, aqueles que encontraram a cara-metade, uma das minhas músicas favoritas. E para você, Danilo, amor da minha vida, I don't need another kind of green to know, I'm on the right side with you.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Ela

Como pode alguém ser tão doce e tão forte ao mesmo tempo? Como pode existir em uma só pessoa tanta ternura e tanta valentia? Como, como pode???

E que sorte foi a minha de nascer e passar a vida ao lado dessa mulher! E que mulher é essa, minha gente, que supera dois linfomas com um sorriso no rosto, sem reclamar nenhum diazinho dos efeitos da quimioterapia?

Que mulher é essa que tem a coragem de mudar o rumo de tudo aos 60 anos, recomeçar do zero, quando poderia se acomodar e tocar aquela vidinha triste, como tantas outras mulheres na mesma situação?

Essa mulher é a minha mãe. É a minha lição de vida, o meu orgulho. Não sou como ela, ninguém é. Mas carrego em mim um pouquinho dela, e esse pouquinho já é muito.

Obrigada, mãe, por me ensinar que a vida é bonita, que lutar vale a pena, que sonhos se tornam realidade, e que milagres acontecem todos os dias, basta acreditar.

Feliz dia das mães!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Dúvidas, dúvidas e mais dúvidas

Quem me conhece sabe que eu sou preocupada por natureza. Estou sempre pensando lá na frente, nos prós e contras, em todas as possibilidades boas e ruins de tudo que pode (ou não!) acontecer na minha vida. E isso, claro, não me ajuda em nada. Porque a verdade é que a preocupação não muda o rumo das coisas nem clareia a mente para decidir a melhor atitude a tomar. Mas, enfim, eu sou assim. E ultimamente tenho me preocupado muito com um monte de coisas, e uma delas são os filhos.
Quem acompanha o blog desde o comecinho sabe que eu passei por uma fase nóia de querer engravidar logo e, como as condições financeiras não me permitiam, acabei largando mão. E a verdade é que o tempo foi passando e as coisas foram mudando. Eu mudei, acho.
Tenho muitas amigas com filhos e vejo o dobrado que elas cortam para conseguir criar os pequenos, trabalhar fora e não deixar que o relacionamento com os maridos vá por água abaixo. Vejo as olheiras pelas noites mal-dormidas, o desespero quando falta a babá, ou quando aquele projeto importante não as deixa voltar para casa em tempo de buscar as crianças na escola ou vê-las antes que elas durmam.
A minha vida, por outro lado, é tão tranquila... claro que tenho vários compromissos, tenho um cachorrinho que me dá certo trabalho, mas não se compara nem de longe à rotina dessas guerreiras que se desdobram em mil para dar conta do recado. E eu tenho tantos planos que não incluem os filhos, tantas viagens que ainda não fiz, tantos momentos que ainda quero viver só com o Danilo, sem me preocupar com mais ninguém. Isso fora a sensação maravilhosa de chegar em casa cansada e me jogar no sofá, sem pensar em nada, sem ter fralda pra trocar.
Mas, ao mesmo tempo, me cobro, porque o tempo está passando e fico preocupada (olha aí!) de não conseguir fazer tudo que quero, das coisas não se encaixarem. Eu quero ser mãe, mas não ainda, não por alguns anos. Ai, sei lá. Ando muito reflexiva ultimamente, cheia de caraminholas na cabeça. Conscientemente, eu sei que nunca haverá o momento ideal, que sempre sobrarão motivos para adiar os filhos e priorizar outras coisas. Mas eu queria o momento ideal, queria ter certeza... Bom, vamos ver o que acontece, né? Por hora ficamos eu, Danilo e Hachi. Até quando? Veremos. 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Uma prece

Obrigada, Senhor, por eu ter liberdade de escolha
Pelo único de motivo de eu estar casada ser o amor
Por eu não precisar aceitar o que não me faz feliz
Por eu não ser dependente de ninguém

Obrigada, Senhor, por eu ter tido oportunidade de estudar
Pelo ano em que morei fora
Obrigada por eu falar outros idiomas, por ter passaporte,
Por poder viajar quando e como eu desejar

Obrigada, Senhor, por eu não conhecer a violência doméstica
Por eu não saber o que é passar fome
Por eu não saber o que é discriminação

Obrigada, Senhor, por eu ter uma casa para morar
Pelo financiamento de 30 anos, pelo que falta reformar
E pelo que já ficou pronto, pelo meu quarto, pela sala de estar...

Obrigada, Senhor, pela minha família
Aquela onde nasci e a que formo agora
Obrigada pelos amigos que fiz e pelos meus inimigos também
Obrigada por eu não conhecer a solidão

Mas mais do que tudo, Senhor, eu vos agradeço por eu ter nascido em um país livre
Que, apesar de todos os problemas, me permite pensar
Obrigada por eu poder decidir os rumos da minha vida
Por eu não precisar me esconder sob véus
Por eu não sentir medo
Obrigada, Senhor, obrigada

E humildemente peço, Senhor, olhai pelas mulheres que não têm a minha sorte
Que elas tenham força para resistir
E que um dia possam ser livres e donas do próprio destino, como eu

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Pérolas da sabedoria popular

Amiguinhos, feliz ano novo! Antes tarde do que nunca, ué! Afinal, quem espera sempre alcança e Deus ajuda quem cedo madruga... Ah, as pérolas da sabedoria popular. Como cresci ouvindo ditados e frases de efeito maravilhosas – e que sempre povoam meu pensamento nas mais variadas situações – resolvi dividi-las com vocês neste início de ano. Divirtam-se!

Ninguém tem o direito de enfeiar o mundo.
Dona Marcia, minha mãe, sempre elegantérrima, citando Paulo Freire

Não faça para os outros aquilo que você não quer para você.
Dona Marcia, fofa como sempre

Quem muito abaixa mostra a bunda.
Dona Marcia, contra a submissão!

Não importam as aparências, para o Divino Espírito Santo não há ordem de dificuldade em milagres.
Dona Marcia, confiante na cura do linfoma

As pessoas só dão aquilo que têm para dar.
Dona Marcia, me ensinando que as pessoas são como são

Ô Rrrrrraaça!
Vó Maria, sobre a italianada da família. Nós, no caso.

Lavar burro com sabonete gasta o burro e o sabonete.
Vó Maria, sobre como tem gente no mundo que simplesmente não vale a pena

Não fez mais que a obrigação.
Seu Vlade, meu pai. Preciso explicar?

O medo de perder tira a vontade de ganhar.
Seu Vlade, que tem toda a razão

Há malas que vêm pelo trem.
Seu Vlade, em momento trocadilho

Se fosse fácil a gente não nascia chorando.
Marcio, meu irmão, em toda e qualquer situação difícil
  
Eu posso falar mal da minha família, você não!
Adriana, minha irmã, sobre como devemos defender os nossos mesmo que eles estejam errados

Esse metrô de Paris parece o Bronx! São Paulo é bem melhor!
Adriana, mostrando que devemos valorizar o lugar onde moramos

Estudar é uma coisa muito ruim.
Bruno, meu sobrinho de 4 anos. Ele já sacou tudo.