quarta-feira, 6 de abril de 2011

Dúvidas, dúvidas e mais dúvidas

Quem me conhece sabe que eu sou preocupada por natureza. Estou sempre pensando lá na frente, nos prós e contras, em todas as possibilidades boas e ruins de tudo que pode (ou não!) acontecer na minha vida. E isso, claro, não me ajuda em nada. Porque a verdade é que a preocupação não muda o rumo das coisas nem clareia a mente para decidir a melhor atitude a tomar. Mas, enfim, eu sou assim. E ultimamente tenho me preocupado muito com um monte de coisas, e uma delas são os filhos.
Quem acompanha o blog desde o comecinho sabe que eu passei por uma fase nóia de querer engravidar logo e, como as condições financeiras não me permitiam, acabei largando mão. E a verdade é que o tempo foi passando e as coisas foram mudando. Eu mudei, acho.
Tenho muitas amigas com filhos e vejo o dobrado que elas cortam para conseguir criar os pequenos, trabalhar fora e não deixar que o relacionamento com os maridos vá por água abaixo. Vejo as olheiras pelas noites mal-dormidas, o desespero quando falta a babá, ou quando aquele projeto importante não as deixa voltar para casa em tempo de buscar as crianças na escola ou vê-las antes que elas durmam.
A minha vida, por outro lado, é tão tranquila... claro que tenho vários compromissos, tenho um cachorrinho que me dá certo trabalho, mas não se compara nem de longe à rotina dessas guerreiras que se desdobram em mil para dar conta do recado. E eu tenho tantos planos que não incluem os filhos, tantas viagens que ainda não fiz, tantos momentos que ainda quero viver só com o Danilo, sem me preocupar com mais ninguém. Isso fora a sensação maravilhosa de chegar em casa cansada e me jogar no sofá, sem pensar em nada, sem ter fralda pra trocar.
Mas, ao mesmo tempo, me cobro, porque o tempo está passando e fico preocupada (olha aí!) de não conseguir fazer tudo que quero, das coisas não se encaixarem. Eu quero ser mãe, mas não ainda, não por alguns anos. Ai, sei lá. Ando muito reflexiva ultimamente, cheia de caraminholas na cabeça. Conscientemente, eu sei que nunca haverá o momento ideal, que sempre sobrarão motivos para adiar os filhos e priorizar outras coisas. Mas eu queria o momento ideal, queria ter certeza... Bom, vamos ver o que acontece, né? Por hora ficamos eu, Danilo e Hachi. Até quando? Veremos. 

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