Ainda me lembro do dia em que recebi um texto da Hannah Arendt sobre Auschwitz em uma das primeiras aulas do curso de jornalismo da PUC. Eu não tinha a menor ideia do que era Auschwitz (naquela época não tinha google pra ajudar), muito menos Hannah Arendt, enquanto os outros alunos discutiam aquilo como se fosse o capítulo da novela do dia anterior (esse sim eu conhecia bem! rs). Eram pessoas preparadas, com muito mais bagagem cultural e de vida que a minha. E se a faculdade não valeu de nada, conviver com elas me fez alguém melhor. Cada uma ao seu jeito, dividiu comigo o que tinha de melhor e de pior (um bom tapa na cara, por mais doloroso que seja, faz a gente acordar pra vida e amadurecer), seus erros e acertos, sua juventude, sua alegria.
Ontem nos reencontramos na festa de 10 anos de formados e foi como se o tempo não tivesse passado. Muitos já têm filhos, outros mudaram de profissão, alguns ficaram famosos, mas a essência de cada um continua a mesma. E foi bacana ver que, de forma geral, a vida foi generosa com todos nós. Fiquei contente. E senti saudades dos velhos tempos. Foi bom reencontrá-los, picaretas. Até a próxima aventura.
sábado, 19 de novembro de 2011
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